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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2020

Fome emocional, a quanto obrigas...

O António Variações era extraordinário, muito mais do que o seu tempo. A mim, consegue colocar-me sempre a "dançar" com o embalar da Canção de Engate e garanto que esse feito não é fácil com a minha pessoa 🤭😉 Cantou um pouco de todas as nossas inquietações que ele sabia eternas e que são transversais a todos nós. Estamos, no verão, com um calor tremendo e a suspirar por um friozinho. Soa a "só estou bem onde não estou". E descreveu a fome emocional e gula, sabendo que é sempre o corpo que paga a ansiedade, os problemas resolvidos só assim-assim ou os acontecimentos passados que inconscientemente transportamos na nossa mochila de bagagem emocional, todos os dias. A fome emocional não é maleita moderna. É velhinha. Ataca quando estamos aborrecidos, quando o dia não nos correu bem ou quando foram indelicados connosco e não conseguimos resolver o que essa indelicadeza suscitou internamente. É uma sonsa. Parece que esteve sempre ali há espera da primeira falha do dia p

Orientações para bem comer na gravidez

 Ainda pensam que, se estiverem grávidas, necessitam de comer mais? Comer por dois, não é? Mentirinha 😁 é uma chatice quando estes mitos se infiltram na gíria e, de tanto serem ditos, passam de gracinha a “verdade”. Nós, grávidas, não aumentamos de peso na gravidez exatamente, muito precisamente e rigorosamente como dizem os manuais, gráficos e páginas de maternidade. Vamos oscilando e, às vezes, aumenta-se mais do que o devido e, nas semanas seguintes, nem por isso. Não somos máquinas! Porém, existem verdades absolutas e o aumento de apetite é uma delas. As alterações hormonais vão acarretar mais fome e mais vontade de comer. Eu tornei-me muito comilona e cobiçadora 😜 se estão a comer, apetece-me sempre comer. Não que depois consiga comer assim tanto, a maioria das vezes é mesmo só gula. Outra realidade com que me deparei na gravidez é que nem sempre nos sentimos bem, nem sempre (ou talvez só ocasionalmente) nos sentimos lindas e fabulosas e é muito normal cansarmo-nos das dificulda

Quando a vida sabe tudo e tu sabes pouquinho

Nem sempre as coisas são como queremos ou como sonhamos. Os meus últimos seis meses foram muito sentidos. Tudo aconteceu intensamente. As nossas vidas mudaram ou, pelo menos, mudou a forma como pensávamos que era certo. Já não é má educação não cumprimentar de beijinho e não terminar uma conversa pessoalmente com um abraço. As nossas casas passaram a ser santuários e sair em convívios sociais quase a ser equivalente a blasfémia. Senti falta daquilo que não me fazia falta antes. Da confusão nas ruas, do barulho do trânsito, de ir às compras sem restrições e sem estar aflita porque tem gente à espera que eu termine. O que desabafo é comum a muitos e, infelizmente, a situação foi e é pior para outros. Aborreci-me com aqueles que mais amo, simplesmente porque estávamos há muito tempo juntos (dias e dias sem descanso um do outro)... Mas, no início da quarentena e perante uma situação menos boa em termos de trabalho e emocional, tenho uma surpresa que revirou a minha vida e o meu mundo. Fiqu